segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Untitled, just like us.

Era uma vez um garoto, um músico. Um músico, seu violão e seu gato-sem-nome. Uma cabeça cheia, muitas músicas, muitos fantasmas, muitos objetivos. Um mundo inteiro pra ganhar, um mundo inteiro pra conhecer. Um garoto que é homem, que tem uma força de vontade inimaginável, que é decidido, que sabe aonde quer chegar. Um homem que é garoto, que chora, que tem medo, tem vontades bobas. Meio príncipe, meio gelo. Cheio de complicações e infinitas soluções. Tantos sonhos... Com pequenos defeitos e infinitas qualidades, movido pela música e acreditando no destino. Único e tão igual, assim como a rosa do pequeno príncipe. Por (muita) sorte minha, essa real utopia cruzou meu caminho. Por mais sorte ainda, decidiu permanecer e por um milagre se tornou meu amigo. E assim, a gente se ajuda. Como um pilar de prédio, como uma raíz de árvore. Sustento é a palavra correta. Esse garoto-homem está nas minhas orações. Eu vou vê-lo curado dos medos, das tristezas, vou vê-lo ganhar o mundo com suas palavras e notas. Vou vê-lo crescer (piada interna, risos) e amadurecer. Uma vez ouvi falar que se tu encontra alguém que te entenda, tu tem que fazer essa pessoa permanecer na tua vida. E é isso que acontece, quero que esse boboca- gênio fique pra sempre na minha. Estamos juntos pra enfrentar fogo e água. Coisas ruins e coisas boas. Esse garoto, um homem de sorte, talvez. Ao seu lado, eu me sinto completa. Nossos defeitos se juntavam e dessa escuridão uma luz se formava. Uma luz que - acredito eu - pode enfrentar todo e qualquer problema, sustentar toda e qualquer situação.
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Esse texto eu escrevi (com participação especial da @lariemiss) para o meu melhor amigo, Thayslan Costa (@thayslan). Acho que nunca tive oportunidade plena de falar o quão importante pra mim ele é. Só queria agradecer por tudo, tudo, tudo. E falar que vou estar com ele sempre, ele estando perto de mim, ou congelando (picoslan, risos) em outro país. Obrigada pelos risos, apelidos idiotas e por ficar me ouvindo reclamar dos dramas da minha vida na escadinha secreta. Obrigada por tudo e um grande beijo/abraço. Sinto muitas saudades, volta logo.

ps.: Desculpa não conseguir te ajudar de volta sempre. Mas eu sempre vou estar aqui por ti.

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domingo, 29 de janeiro de 2012


The Letter's in my coat
But no one's in my head
Cause i'm too smart to remember..
i am too smart.
Lucky mine.
Na profundidade da noite, no barulho do silêncio. É tudo tão frágil. Como se fosse feito do mais frágil vidro. Um suspiro, um soluço e tudo pode ruir à baixo. Manter o controle não é fácil. Fingir é pior ainda. Mas com o tempo iremos nos conformar. Nunca falarei as palavras. Nem você. Então estaremos assim, pra sempre. Fugindo. Até que um dia a gente encontre algo melhor. Até que um dia a gente se arrependa. Até que seja tarde demais.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Me disseram que eu deveria parar,
que a vida é muito curta pra eu passar a maior parte do tempo sofrendo.
Me disseram que queriam me ver bem, que queriam "me ter de volta"
Disseram também que ninguém merecia que eu me machucasse.
E eu fui me destruindo aos poucos, mesmo ouvindo o que todos falavam.
Eles falavam isso e aquilo, mas a verdade é que ninguém se importava.
(Percevejos)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Pessoas mudam. Memórias não.

Eu queria TANTO ajudar quem eu gosto. Conseguir consertar minha vida. Mas parece que: Quando tu não consegue arrumar algo, tem de se adaptar. Quando tu perde um braço, tu não pode reparar isso. Tu tem de se adaptar. E eu já tô perdendo tantas partes de mim que me sinto incapaz de tudo, me sinto extremamente vazia. Mas, quem liga, né? Vamos sorrir e fingir que tá tudo bem.

I don't care, I don't care, I don't care, I don't care, I don't care, I don't care, I don't care, I don't care, I don't care, I fucking care.

O pior tipo de tristeza é aquela que tenta não ser triste.
Sabe quando a tristeza vem e você morde os lábios pra não chorar,
daí sorri e diz: "Estou feliz por você" ?
Isso é quando a tristeza é verdadeira.
- John Mayer.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012


Quando eu era mais nova e chorava, meu tio me mandava engolir o choro por que eu não tinha nenhuma dor física e tudo estava na minha cabeça. Daí eu arrumava uma maneira de me machucar pra poder voltar a chorar. Assim, eu teria uma dor física - e não sentimental pra chorar.
Não mudou muita coisa de lá pra cá.