terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

"Jesus don't love me
No one ever carried my load
I'm too young to feel this old"
Ando meio cansada das mesmas paisagens,
mesmas pessoas, mesmas situações.
Ando meio cansada da dificuldade de respirar,
da impossibilidade de me expressar.
Ando procurando entender como a vida pode dar essas revira-voltas
e deixar você sem chão.
Procuro também, um motivo pra me fixar nessa vida.
Eu tenho medo, pequeno. Morro de medo.
Medo do desconhecido.
Eu ando num território desconhecido, cheio de pássaros que nunca vi,
nuvens que nunca pousei.
Mergulho nessa água turva correndo o risco de nunca mais voltar.
Correndo o risco de nunca mais respirar.
Correndo o risco de nunca mais te encontrar.
Correndo o risco de não mais acordar.
Eu saí da minha área de conforto e isso é bom,
mas significa enfrentar o mundo real
Significa deixar muitos dos meus sonhos pra trás,
significa ter medo do amanhã.
E eu tenho.
Por mais que eu esteja rodeada de livros, músicas e simbologias.
Por mais que eu ocupe minha cabeça com toda a fotografia do mundo
Quando me olho no espelho eu vejo uma menina no reflexo
Me perguntando por onde eu estou indo, o que eu vou fazer
Por que nada está claro. Nem pra ela.


Homesick
Cause i no longer know
Where home is

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Sem pressa risco no papel uns poucos traços
Pra despedida
Do que me leva a cantar assim tão baixo
E me alucina
Nem penso muito no que pode acontecer
Enquanto arrumo
Todas as coisas que eu sinto
O meu passado e o meu destino
Espero que o fim da tarde venha com você.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

I could make you satisfied
In everything you do
All you secret wishes now becoming true
Be forever with my poisoned arms around you

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sereia pelo mar, dissipa teu canto ao vento em busca de marinheiro perdido e cego
Com seu barco furado, quebrado, pequeno e escuro
Cigarro aceso, olhos fechados, deliciando a adocicada voz
Da morte, do choro.
Sereia pelo mar, dissipa cantos de ninar espanhóis
Doce voz, doce tristeza no olhar
Sereia criança, tão mulher.
Marinheiro atrapalhado, zoado. Querendo se perder. Oceano a dentro.
Coração como vela, recebendo a canção como combustível
Maré cheia, ondas altas, afastando o pequeno barco do mundo.
Pra longe, bem longe.
Do barulho, das guerras, da raiva.
Agora só marinheiro e sereia.
Na pequena ilha musical, ilha das ilusões.


E essa mensagem eu deixei dentro de uma garrafa velha.
Não me procurem, me deixem com minha sereia e minhas canções.
Sou marinheiro perdido.
E feliz.