Pra toda ferida tem sua devida cicatrização. Algumas deixam umas marcas maiores. Outras deixam um suave risco. Outras nem parecem que existiram. Tudo depende do tempo e da profundidade. Mas de um jeito ou de outro, elas vêm e vão. Porque essa reflexão sobre cicatrizes? Ouvindo uma boa música, eu percebi que consigo respirar novamente. Que eu tô pronta pra começar de novo. Eu finalmente me curei de todos os males que me rodeavam. Claro que ainda tenho problemas com mia, ana. Ainda sinto um vazio enorme em mim. Mas nada que não passe com uma boa música ou a certeza que eu tenho bons amigos, que eu sei que eles vão estar aqui. Assim como estou com eles. In Poland, we have a saying, "Love is like head wound." It make you dizzy, you think you die, but you recover. Usually. Acho que foi isso que aconteceu comigo. Mas como toda ferida na cabeça, eu me curei. E tô pronta pra seguir em frente. Quero agradecer a cada pedaço de mim que me ajudou a chegar até aqui. Jéssica, Thayslan, Lari. Meus três amores. Meus três melhores amigos. Graças a Deus tenho vocês. Parece mais uma despedida. Em partes é, parece que tô dizendo adeus a pessoa que eu tava me tornando. Algo melhor está por vir, eu consigo sentir isso. Espero que eu esteja certa.
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Favourite food - Tokyo Police Club.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Take me home.
Só mais alguns minutos. Enquanto carregava a arma, sorria. Finalmente iria se ver livre da dor, da agonia, das lembranças, dos pensamentos. Se dirigiu ao seu quarto, reparou em cada fotografia pela casa, lágrimas brotaram a ver uma em especial, onde estava com sua mãe, abraçadas e sorrindo sinceramente. “Era tudo tão calmo, tudo tão bom. Eu costumava ser eu.” - murmurou. […] Foi incrível a velocidade como tudo mudara. Como dentro de um ano ela deixara de ser a menina sorridente de sempre pra ser uma garota vazia, sem vida no olhar, sem som no raros sorrisos falsos que se forçava a dar. O que acontecera pra estar tudo daquela forma? Inúmeras perdas, inúmeras horas perdida na sua própria cabeça. A doença que consumia seu corpo. “Tudo vai acabar, só mais um pouco…” - pensou ela enquanto passava pelo longo corredor da sua casa. Sua casa? Ela não tinha casa, não tinha lugar, não pertencia a nada nem a ninguém. Sua vida não passava de mentira, de um buraco de gosto amargo e lembranças ácidas. Ela nunca pensou que iria morrer sozinha, mas não se importava, não mais. Percebera que o mundo era assim, que todos só se importam com a própria felicidade, que atropelam tudo e todos pra conseguirem o que querem. Ela estava sozinha, assim como esteve naqueles últimos 11 meses. Mas tudo mudaria, era dessa forma que ela pensava. Colocou o cano na boca e posicionou o dedo, fez sua oração e deixou sua carta em cima da cama. Imaginou na sujeira que iria fazer e sorriu, sua mãe ficaria irritadíssima por estragar a nova tintura do quarto. Puxou o gatilho e sentiu um topor. Suspirou e deixou se abraçar pela escuridão que à cercava. Um final vazio. Como toda a sua vida fora.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Kick them, when they fall down.
It was dark as I drove the point home
And on cold leather seats
Well, it suddenly struck me
I just might die
With a smile on my face after all
I've seen this happen in other people's lives
And now it's happening in mine...
And on cold leather seats
Well, it suddenly struck me
I just might die
With a smile on my face after all
I've seen this happen in other people's lives
And now it's happening in mine...
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Nesse último ano, aprendi coisas pra levar pra vida inteira. Perdi as pessoas mais importantes pra mim. Me perdi. Caminho em um território desconhecido, numa casa onde sou desconhecida. Eu também não sei quem sou, mãe. Não sei pra onde eu estou indo, não sei o que eu quero, não sei do que eu gosto. A música veio me salvando, o blog vem me salvando. Mas eu não sei mais o que fazer pra tirar essa pressão da minha cabeça, só queria alguns dias de paz, só queria esquecer meu nome, esquecer quem eu fui, assim eu poderia me adaptar a quem eu estou me tornando. Eu sei que eu nunca fui uma boa pessoa, eu sei que nunca fui boa. Nunca fui gentil, nunca fui disponível. Mas eu QUERO ser. Só que é tarde demais, perdi o afeto de quem eu gosto tanto e eu tenho que fingir estar bem pra todo mundo, quando na verdade toda noite eu fico chorando sozinha. Mãe, tu não sabe, mas tua filha tá doente. Ela quer colo, quer abraço. Ela tá sozinha no mundo, tá isolada, por trás de muros enormes e se sente perdida. Não sabe por onde viver. Ela não quer mais viver pra não ter que suportar esse peso no coração, esse coração dolorido, essa alma suja. Eu só queria que tu pudesse ler isso, só queria que tu me abraçasse e falasse que me entende, que me conhece. MAS EU SEI QUE NÃO. E se nem quem me colocou no mundo me conhece... Se as pessoas transparecessem sentimentos, eu seria uma fumaça. Cinza, confusa. Sinto que tá tudo sempre por um fio. Que em qualquer momento minha cabeça vai explodir. Talvez isso seja bom, afinal. Não sei como terminar esse texto, não tenho meios pra resolver meus problemas e eu tô putamente cansada. Só me resta dormir. Talvez eu precise de um apanhador de sonhos, já que nem no meu sono eu tenho tido paz. Talvez eu precise de um monte de coisa.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
As últimas preces eram sussurradas em seu quarto escuro. Ela nunca havia se sentido dessa forma antes. A pequena luz que carregava dentro de si havia se apagado. Onde estava a garota sorridente de anos atrás? Ninguém saberia responder. Ninguém saberia responder também o que havia de tão errado dentro da cabeça da pequena Sabrina. Porque seu mundo tinha se estreitado e se deixado perder as cores. Sua memória era como um velho vídeo cassete com uma velha fita que insistia em se repetir dia e noite. Nunca haveria paz, nunca haveria sossego. A não ser que...
Abraçou as próprias pernas mais forte, sentia que se continuasse a chorar dessa forma, os soluços a partiriam em várias partes, pequenos pedaços de vidro. Pedaços de vidro fino e delicado que não aguentaram os baques da vida. Se dirigiu a pequena mesa, onde apanhou suas pequenas folhas verdes, seus diários e sua caneta. Começou a escrever mais um texto, onde sempre depositava sua dor. Onde entrelinhas, descrevia seu momento. Não iria pegar a caneta uma última vez para fazer uma despedida. Não diria adeus à ninguém. Só estava sendo levada pelo dilúvio. Na pequena folha verde escreveu uma música. A música que pertencia aos últimos segundos da velha fita, da velha memória, da velha criança. "There is another world, there is a better world, well, there must be, well, there must be..." Era a última estrofe. Pegou o conjunto de pílulas, tomou-as de uma vez e dormiu. Encontrou a paz que tanto procurou. Encontrou a tranquilidade. Finalmente se sentiu leve. Tão leve que sentia que voava... "bye, bye..." O último verso dizia...
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Pessoas precisam encarar o mundo sozinhas, precisam de um empurrão pra ir em frente
é como uma mãe que deixa seu filho na escola pela primeira vez. Laços podem ser cortados, mas todos sabem que é por um bem maior... É como quando se chega ao fundo do poço. Você finalmente atinge o chão. Isso é bom. Tenha força de vontade pra encostar o resto do seu pé e dar o impulso da subida à superfície. Não se deixe vencer, não se deixe cansar. Vá em frente. Eu vou estar aqui, olhando por ti. Vou estar aqui te cuidando. Vou estar onde sempre estive...
é como uma mãe que deixa seu filho na escola pela primeira vez. Laços podem ser cortados, mas todos sabem que é por um bem maior... É como quando se chega ao fundo do poço. Você finalmente atinge o chão. Isso é bom. Tenha força de vontade pra encostar o resto do seu pé e dar o impulso da subida à superfície. Não se deixe vencer, não se deixe cansar. Vá em frente. Eu vou estar aqui, olhando por ti. Vou estar aqui te cuidando. Vou estar onde sempre estive...
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
destino (des-ti-no)
s. m.
A fatalidade a que estariam sujeitas todas as pessoas e todas as coisas do mundo; fado; fortuna: ninguém é senhor do seu destino.
Emprego, aplicação.
Direção, rumo: andar sem destino.
Fim, termo, sumiço.
Existência, vida: azares do destino.
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Destino: Realmente existe? Ou é desculpa para quem quer esperar as coisas acontecerem - ao invés de fazê-las acontecer?
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Can I hold you one last time?
Sem vontade pra nada. Não quero acordar, não quero viver, não quero mais respirar. Minha cabeça vai explodir a qualquer segundo. Os erros não são só meus. Mas as lágrimas são. O medo também. E a saudade. Tudo tá tão bagunçado, tudo tão errado. Os muros foram levantados e eu sinto que estou ficando do lado de fora. Talvez seja bom. Seguir em frente sozinha por um tempo. Reconstruir meu muro. Permanecer no meu mundo, como era antes de eu deixar você invadir tudo e me deixar vunerável. Talvez te deixar ir seja bom. Mas não pra mim. Aceito te perder pra tudo, menos para aquela coisa que chamam de irreversível. Quero um riso estampado no teu rosto, tua voz ecoando pelos lugares. Quero seu coração batendo, que você continue tentando. Não aguentaria te perder, seria o meu fim. Mas eu vou tentar, vou tentar por você. Vou ver você sorrindo e cantando. Vou ver você vencendo. Vai dar tudo certo.. Vai dar tudo certo.. Vai dar tudo certo.. Vai dar tudo certo..
domingo, 12 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Playlist da pseudo-chapação.
Como sentir uma viagem legal apenas fechando os olhos e ouvindo uma boa música.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
The National - Playlist
Faz tempo que tinha postado alguma, então apresento a vocês meu (nem tão novo) vício. Enjoy!
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Pouca gente sabe, mas quando estou com problemas costumo pensar "Como a Audrey agiria?" hahaha x
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