Nesse último ano, aprendi coisas pra levar pra vida inteira. Perdi as pessoas mais importantes pra mim. Me perdi. Caminho em um território desconhecido, numa casa onde sou desconhecida. Eu também não sei quem sou, mãe. Não sei pra onde eu estou indo, não sei o que eu quero, não sei do que eu gosto. A música veio me salvando, o blog vem me salvando. Mas eu não sei mais o que fazer pra tirar essa pressão da minha cabeça, só queria alguns dias de paz, só queria esquecer meu nome, esquecer quem eu fui, assim eu poderia me adaptar a quem eu estou me tornando. Eu sei que eu nunca fui uma boa pessoa, eu sei que nunca fui boa. Nunca fui gentil, nunca fui disponível. Mas eu QUERO ser. Só que é tarde demais, perdi o afeto de quem eu gosto tanto e eu tenho que fingir estar bem pra todo mundo, quando na verdade toda noite eu fico chorando sozinha. Mãe, tu não sabe, mas tua filha tá doente. Ela quer colo, quer abraço. Ela tá sozinha no mundo, tá isolada, por trás de muros enormes e se sente perdida. Não sabe por onde viver. Ela não quer mais viver pra não ter que suportar esse peso no coração, esse coração dolorido, essa alma suja. Eu só queria que tu pudesse ler isso, só queria que tu me abraçasse e falasse que me entende, que me conhece. MAS EU SEI QUE NÃO. E se nem quem me colocou no mundo me conhece... Se as pessoas transparecessem sentimentos, eu seria uma fumaça. Cinza, confusa. Sinto que tá tudo sempre por um fio. Que em qualquer momento minha cabeça vai explodir. Talvez isso seja bom, afinal. Não sei como terminar esse texto, não tenho meios pra resolver meus problemas e eu tô putamente cansada. Só me resta dormir. Talvez eu precise de um apanhador de sonhos, já que nem no meu sono eu tenho tido paz. Talvez eu precise de um monte de coisa.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Nesse último ano, aprendi coisas pra levar pra vida inteira. Perdi as pessoas mais importantes pra mim. Me perdi. Caminho em um território desconhecido, numa casa onde sou desconhecida. Eu também não sei quem sou, mãe. Não sei pra onde eu estou indo, não sei o que eu quero, não sei do que eu gosto. A música veio me salvando, o blog vem me salvando. Mas eu não sei mais o que fazer pra tirar essa pressão da minha cabeça, só queria alguns dias de paz, só queria esquecer meu nome, esquecer quem eu fui, assim eu poderia me adaptar a quem eu estou me tornando. Eu sei que eu nunca fui uma boa pessoa, eu sei que nunca fui boa. Nunca fui gentil, nunca fui disponível. Mas eu QUERO ser. Só que é tarde demais, perdi o afeto de quem eu gosto tanto e eu tenho que fingir estar bem pra todo mundo, quando na verdade toda noite eu fico chorando sozinha. Mãe, tu não sabe, mas tua filha tá doente. Ela quer colo, quer abraço. Ela tá sozinha no mundo, tá isolada, por trás de muros enormes e se sente perdida. Não sabe por onde viver. Ela não quer mais viver pra não ter que suportar esse peso no coração, esse coração dolorido, essa alma suja. Eu só queria que tu pudesse ler isso, só queria que tu me abraçasse e falasse que me entende, que me conhece. MAS EU SEI QUE NÃO. E se nem quem me colocou no mundo me conhece... Se as pessoas transparecessem sentimentos, eu seria uma fumaça. Cinza, confusa. Sinto que tá tudo sempre por um fio. Que em qualquer momento minha cabeça vai explodir. Talvez isso seja bom, afinal. Não sei como terminar esse texto, não tenho meios pra resolver meus problemas e eu tô putamente cansada. Só me resta dormir. Talvez eu precise de um apanhador de sonhos, já que nem no meu sono eu tenho tido paz. Talvez eu precise de um monte de coisa.
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