sábado, 30 de novembro de 2013
This is Goodbye
Dezembro tá começando assim. Eu cheia de lágrima nos olhos. Mais um mês por vir, trazendo consigo coisas que eu não consigo imaginar. Sejam elas boas ou ruins. Eu espero que apenas boas, mas... Nunca se sabe do futuro. E eu sou uma ansiosa nata. 2013 tá acabando! Nem acredito que realizei com ele três grandes sonhos. Eu vou sentir MUITA falta desse ano. Foi um ano que deu tudo certo pra mim, que eu realmente dei a volta por cima. Conheci muita gente incrível, vivi muita coisa incrível. Eu cresci tanto que nem sei. E eu nem acredito que tudo isso vai passar. Eu nem acredito que muita coisa pode acabar, eu sinceramente nem suporto pensar nisso. Mas esse texto é pra falar sobre isso, sobre superação. Ano passado eu sofri que nem uma condenada. Mas o tempo me ajudou a superar tudo. E isso é um ciclo na vida. Coisas ruins acontecem, mas o tempo cura tudo. Sem paranoia, sem desespero. Espero estar pronta para um ano novo cheio de coisas novas. Que venham elas, que venha tudo. Vou enfrentar com toda a força que eu tiver dentro de mim. Mesmo com quedas, mesmo com perdas. Eu vou enfrentar tudo, vou superar tudo. Espero que poucas coisas atuais mudem, porém, se tiverem de mudar. Que seja. Vai ficar tudo bem.
domingo, 10 de novembro de 2013
Toda guerra começa assim. A tranquilidade (disfarçando a tensão) é interrompida por bombardeios inesperados. E hoje foi um dia assim. Tinha tudo pra ser bom, mas foi uma droga. Minha cabeça foi bombardeada de falsidade bêbada, de comentários superficiais vindo de pessoas que não me conhecem. É tão cansativo ver tudo isso, me sinto tão perturbada. Me faz querer adoecer novamente.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
A noite é uma inimiga. É tão ruim estar sozinha.
Do chão, observava no teto, de longe aquela interação. Cabeça fervendo com mil coisas ao mesmo tempo, até começar aqueles velhos sintomas. Sensação de espinha de peixe na garganta, dor no coração, embrulho no estômago. O mundo quer te tirar de mim e não há nada que eu possa fazer. Vou ficar por aqui, escrevendo essa história e sofrendo por antecipação.
Do chão, observava no teto, de longe aquela interação. Cabeça fervendo com mil coisas ao mesmo tempo, até começar aqueles velhos sintomas. Sensação de espinha de peixe na garganta, dor no coração, embrulho no estômago. O mundo quer te tirar de mim e não há nada que eu possa fazer. Vou ficar por aqui, escrevendo essa história e sofrendo por antecipação.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Sun
The dreams are built in pain
My tears i can't complain
They are mirrors of my acts
My end is now a fact
The sun in your eyes
Evaporates the tears in the ground
I miss the smile in your mouth
In my past you are
In my present you live
In my future...god knows
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
TLW
"I'll drown my beliefs
To have your babies
I'll dress like your nurse
To wash your swollen feet
[...]
And true love waits
In haunted attics
And true love lives
On lollipops and crisps
Just don't leave
Don't leave
Just don't leave"
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Fuckbook
Uma análise sobre o facebook.
É sufocante quando começo a reparar na timeline do facebook. Comovente, sufocante. Não consigo engolir essa geração do quero ser mais. Quero ser mais que o meu próximo por ter um carro melhor, um celular melhor, uma casa melhor. Uma geração quero ser mais rebelde, quero ser mais ativista, mais feminista, quero ser melhor através da imagem que transpasso por uma rede social. E o que ganharei de volta? Masturbação mental no meu ego em forma de likes. Quero ser melhor para poder humilhar, arrotar arrogância na cara do próximo, ganhar medalhas mentais na sociedade, quero desesperadamente mostrar para todos o quão triste eu estou, quero que alguém desesperadamente me dê atenção que eu mereço pois sou insignificante o suficiente para conseguir apenas querendo ser mais. Quero mostrar as festas em que sou convidado, quero mostrar o que eu consegui arrancar dos meus pais a troco de ser um filho idiota que passa o dia inteiro longe de casa. Quero ser mais, quero ser mais que todos. Quero ridicularizar o próximo para que eu pareça melhor. Quero chamar atenção de quem eu amo desesperadamente fazendo qualquer coisa, compartilhando qualquer imagem, escrevendo qualquer indireta. Quero chamar atenção fazendo piada da desgraça alheia, o pessoal vai gostar do meu humor negro. Até que aconteça o mesmo ou pior com eles. Quero ser mais do que minhas amigas, competição sempre pra mostrar quem é que manda no grupo.
Não consigo me encaixar nesse mundo, não suporto, é demais pra mim. Não consigo não querer vomitar ao ler certas coisas e ficar calada simplesmente não ajuda. Até que vou juntando, juntando e despejo tudo na minha fossa emocional: meu blog. Ultimamente é mais do que eu posso/ consigo lidar. É complicado. E as vezes não sei realmente se usar o cérebro é uma coisa boa nos dia de hoje. Onde o que vale são os valores de aparência, onde coisas materiais sãos mais importantes do que as emocionais. Onde um filho prefere (exige) um iphone do que um abraço da mãe. Onde há competição entre amigas, onde há competição em toda parte. Competição pra quê? Eu vejo isso como competitividade ao prêmio "babaca do ano". A pessoa que mais se exibiu para o mundo, mais se expôs. Eu não sei se estou sendo muito ingênua a pensar dessa forma mas... Sinto falta de quando as coisas eram mais fáceis. Não existiam mentiras, não existiam falsidade. Se você não gosta de alguém, você não solicita a amizade dela, você evita. Você não cutuca, você fala. Você olha no olho e fala. Por mais que seja difícil. No fim, vai ser mais fácil.
Enquanto isso meu mundo segue em frente, observando esse picadeiro infinito. Onde cada um quer ter sua apresentação exclusiva, seus 15 minutos de fama. Fico observando e preferindo meu anonimato.
Liberté
Acredito em liberdade incondicional, livre arbítrio, direito de escolha, poder de optar. Seja lá o que tudo isso significa. Acredito em liberdade, em pessoas seguindo seus próprios corações, fazendo o que querem.
Mas isso as vezes é ruim.
Existem quedas que também são livres.
Mas isso as vezes é ruim.
Existem quedas que também são livres.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
So tired
Eu já não deveria estar preparada? Sou parte de um mundo totalmente antigo agora. Vou ficar de fora, só te olhando.
domingo, 8 de setembro de 2013
Olhando para o céu
Acordo no meio da noite com a mente perturbada, sentimento de impotência. Impotência em saber que não posso controlar o destino, não posso controlar os sentimentos de alguém. Impotência em saber que eu não sou boa o suficiente e nunca vou ser. Impotência em saber que nunca vou fazer você sentir o que você me faz sentir. Impotência em saber que nunca vou te fazer uma pessoa melhor, como você me faz. Impotência por não ter coragem de te dizer tudo o que está entalado na minha garganta, no meu peito, na minha cabeça. Me sinto fraca em saber que eu construí isso, me sinto triste em não saber como você se sente, de tudo nunca passar de um 'gostar'. Me pergunto se um dia darei certo com alguma outra alma que vague pelo mundo. Se eu vou poder me consertar e ter uma vida tranquila onde minha mente não tente me matar a cada minuto que me encontro sozinha. E sinceramente, sozinha é como venho me sentido toda vez que vais embora.
"Nunca ame uma coisa selvagem, Sr. Bell', Holly o aconselhou. 'Esse foi o erro de Doc. Ele estava sempre levando coisas selvagens para casa. Um gavião com uma asa machucada. Uma vez foi um gato selvagem com uma pata quebrada. Mas você não pode dar seu coração à uma coisa selvagem: quanto mais você dá, mais forte eles ficam. Até que eles estão forte o suficiente para correr para dentro da floresta. Ou voar para uma árvore. Depois para uma árvore mais alta. Depois o céu. É assim que você vai acabar, Sr. Bell. Se você se permitir amar uma coisa selvagem, você vai acabar olhando para o céu." - Breakfast at Tiffany's
"Nunca ame uma coisa selvagem, Sr. Bell', Holly o aconselhou. 'Esse foi o erro de Doc. Ele estava sempre levando coisas selvagens para casa. Um gavião com uma asa machucada. Uma vez foi um gato selvagem com uma pata quebrada. Mas você não pode dar seu coração à uma coisa selvagem: quanto mais você dá, mais forte eles ficam. Até que eles estão forte o suficiente para correr para dentro da floresta. Ou voar para uma árvore. Depois para uma árvore mais alta. Depois o céu. É assim que você vai acabar, Sr. Bell. Se você se permitir amar uma coisa selvagem, você vai acabar olhando para o céu." - Breakfast at Tiffany's
domingo, 11 de agosto de 2013
Pai,
Todo começo é difícil. O da carta, o da conversa, o da música, o da vida que já principia berro, barro: todo começo é uma birra. Esse começo é uma birra entre o ideal perfeito na cabeça e a idéia atrofiada no papel, entre o que se quer dizer e o que se diz de fato, a diferença essencial entre a palavra que sai da boca uma e entra no ouvido tão outra.
Tenho montes de coisas pra lhe dizer, nada que você não saiba. Ou melhor, que não são coisas de serem sabidas para além daquele pressentimento levemente consciente, e às vezes nem isso, vai saber, nada que você não intua.
É noite e já é dia, dos homens, das crianças, dos deuses, dos cachorros, dos pirilampos e dos pés-de-mamão, dos pais, e quê são pais, agora me veio a cabeça, um pai é como um país, provavelmente a semelhança da sonoridade que me atraiu, sim, um pai é um país, ou quase. É essa afetividade que se entende por natural, e talvez seja um pouco, mas grande parte dela, se não a maior, foi construída, edificada, como o sentir-se nação; um pai é uma pátria de certa forma, e essa nacionalidade paterna não se torna menor porque criada, penso até que se torne mais: é preciso escolher construí-la, ainda que ela seja embutida em você desde o tempo do qual nem recordações se tem, fazer parte, ficar onde se está é também uma escolha, prosseguir com ela; a flor já existe, mas se não for regada morre.
Franz Kafka escreveu uma carta pro seu pai também. Mais objetiva, e mais específica, e bem maior, um conjunto de ressentimentos e justificativas pelas primeiras dez páginas que li e não pretendo imitar. Acho que somos muito parecidos, eu e você, agora, ontem já achava que não, talvez ontem não fossemos, mas não importa. Isso é muito difícil pra qualquer coisa em mim, às vezes. Vejo espelhos por toda parte e isso me sufoca. Não. Me sinto espelho em toda parte, o que é pior, se não for quase o mesmo. Por isso me quebro, me despedaço em caquinhos por dentro vez em quando, despeço coisas em mim que julgo não serem minhas, xenófoba que sou.
É só que preciso de ar. Preciso descobrir em mim, de mim, o que já sei, o que já sonho. É que em mim é aguda a consciência da alma, a vontade dela, e bem sensata a noção de que uma alma não deve, não pode mandar em outra. Um preto velho já me disse do meu espírito curumim, e nem sei, porque ele parece tão pesado e velho as vezes, mas talvez seja, porque minha alma precisa se provar. Uma de suas frases que mais odeio, “quem não vive pra servir não serve pra viver”, bem, eu não sirvo pra viver, quem sabe eu odeie tanto porque a carapuça sirva, escrachado mesmo, só sei servir enquanto me convém, quem sabe isso mude, espero que mude, por enquanto é assim, ou talvez só não tenha tido oportunidade de descobrir o contrário.
Gratidão é virtude, talvez a mais difícil delas, às vezes não me atrevo, mas tem horas em que é imprescindível, como agora: obrigada.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Explícito
Gravei em um cantinho pequeno em mim, o som do seu sorriso
o jeito como os seus dentes perfeitos aparecem e o modo como seus olhos ficam menores.
Guardei o modo de como seus olhos ficam menores e sua sobrancelha se mexe de forma engraçada. Guardei também seus cílios, quase se encostando, escondendo a cor do licor de jaboticaba que tens nas tuas duas pequenas janelas. Lembro da cor do teu cabelo, meio mel, meio castanho. Tão bonito.
Guardei o modo de como tu sorri quando te acordo pela manhã, alisando tua barba.
O jeito que tu sussurra "bom dia" e vem me dar um beijo, depois me abraça forte e volta a dormir.
Eu sei quando tens pesadelo. Tu me acordas no meio da noite e me pede um 'xero'. Gravei na memória o jeito de como você anda, um tanto torto, quando sóbrio. Parece que dança, quando bêbado. Eu lembro daquele dia em que tu chorou, de noite. Eu lembro como fico com saudade quando você não tá por perto. Permita-me roubar uma expressão: "Me sinto como se estivesse sem um braço ou uma perna". Mas é assim mesmo, fico incompleta e tento me completar com as outras coisas, para me distrair. Saudade as vezes é bom. Antes de dormir, lembro de como é bom dormir te abraçando. Parece que eu te protejo, e não ao contrário. Queria que tu soubesse que eu queria te fazer uma pessoa melhor, assim como tu faz comigo, quero que tu seja feliz, como sou contigo, quero que tu se sinta bem, assim como eu me sinto. Quero que tu seja livre e queira ficar, assim como eu decidi desde que te conheci. Quero muito o teu bem, meu bem.
o jeito como os seus dentes perfeitos aparecem e o modo como seus olhos ficam menores.
Guardei o modo de como seus olhos ficam menores e sua sobrancelha se mexe de forma engraçada. Guardei também seus cílios, quase se encostando, escondendo a cor do licor de jaboticaba que tens nas tuas duas pequenas janelas. Lembro da cor do teu cabelo, meio mel, meio castanho. Tão bonito.
Guardei o modo de como tu sorri quando te acordo pela manhã, alisando tua barba.
O jeito que tu sussurra "bom dia" e vem me dar um beijo, depois me abraça forte e volta a dormir.
Eu sei quando tens pesadelo. Tu me acordas no meio da noite e me pede um 'xero'. Gravei na memória o jeito de como você anda, um tanto torto, quando sóbrio. Parece que dança, quando bêbado. Eu lembro daquele dia em que tu chorou, de noite. Eu lembro como fico com saudade quando você não tá por perto. Permita-me roubar uma expressão: "Me sinto como se estivesse sem um braço ou uma perna". Mas é assim mesmo, fico incompleta e tento me completar com as outras coisas, para me distrair. Saudade as vezes é bom. Antes de dormir, lembro de como é bom dormir te abraçando. Parece que eu te protejo, e não ao contrário. Queria que tu soubesse que eu queria te fazer uma pessoa melhor, assim como tu faz comigo, quero que tu seja feliz, como sou contigo, quero que tu se sinta bem, assim como eu me sinto. Quero que tu seja livre e queira ficar, assim como eu decidi desde que te conheci. Quero muito o teu bem, meu bem.
sábado, 3 de agosto de 2013
Descartável
A gente se perde um pouquinho a cada dia, a cada pequena tristeza um pedacinho da gente vai morrendo. Até que tudo se esvai e não se sobra nada além de mágoa.
sábado, 8 de junho de 2013
Madness
Mundo pobre
Mundo podre
Tá pobre de amor, pobre de humanos.
Modernidade líquida, transformando tudo em descartável
Deixando o vento varrer, a chuva lavar
Mas o que está podre, não se pode recuperar.
Cada um sabe o que carrega dentro de si
Cada um sabe que pode fingir
Cada um vai mentir.
E isso assusta.
Falta sinceridade, falta carinho, falta educação.
Falta diálogo, falta contato, falta tato.
Falta gente, mas gente de verdade.
Falta solidez.
No mundo onde tem tudo.
E ao mesmo tempo, um infinito nada.
Mundo podre
Tá pobre de amor, pobre de humanos.
Modernidade líquida, transformando tudo em descartável
Deixando o vento varrer, a chuva lavar
Mas o que está podre, não se pode recuperar.
Cada um sabe o que carrega dentro de si
Cada um sabe que pode fingir
Cada um vai mentir.
E isso assusta.
Falta sinceridade, falta carinho, falta educação.
Falta diálogo, falta contato, falta tato.
Falta gente, mas gente de verdade.
Falta solidez.
No mundo onde tem tudo.
E ao mesmo tempo, um infinito nada.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
This is one for the good days.
Tatuagem mais forte do que a morte deixa não há.
É mais dolorosa do que a agulha perfurando a pele pra fixar a tinta.
A morte é bela, poética, dolorosa, dilacerante. Me dilacerou há um ano atrás.
Levando uma pequena parte de mim.
Me traumatizando.
Cortando meu coração. Marcando minha alma.
O cérebro humano é uma peneira, parece que faz tanto tempo...
Talvez daqui há alguns anos eu nem lembre mais de ti.
Que eu lembre, que eu não me deixe esquecer.
Que eu lembre, mas que seja menos doloroso.
Que não me faça chorar mais, que eu esqueça aquele dia horrível.
que minha memória falhe nesses detalhes aterrorizantes.
Mas que prevaleça toda a alegria que um dia tu me deu.
Hoje faz um ano. Poderia ser um século. Tu ainda faz muita falta.
Te amo muito, muito.
É mais dolorosa do que a agulha perfurando a pele pra fixar a tinta.
A morte é bela, poética, dolorosa, dilacerante. Me dilacerou há um ano atrás.
Levando uma pequena parte de mim.
Me traumatizando.
Cortando meu coração. Marcando minha alma.
O cérebro humano é uma peneira, parece que faz tanto tempo...
Talvez daqui há alguns anos eu nem lembre mais de ti.
Que eu lembre, que eu não me deixe esquecer.
Que eu lembre, mas que seja menos doloroso.
Que não me faça chorar mais, que eu esqueça aquele dia horrível.
que minha memória falhe nesses detalhes aterrorizantes.
Mas que prevaleça toda a alegria que um dia tu me deu.
Hoje faz um ano. Poderia ser um século. Tu ainda faz muita falta.
Te amo muito, muito.
terça-feira, 16 de abril de 2013
Escolha de morrer.
Não tenho medo da morte, tenho medo da dor.
Não tenho medo da altura, tenho medo da queda.
Não tenho medo de armas, mas um disparo não deveria ser a última coisa a se ouvir antes de morrer.
Não tenho medo da corda, mas a última sensação que eu gostaria de sentir no pescoço seria um beijo.
Não tenho medo da água, mas gostaria de um gosto diferente antes de morrer.
Não tenho medo do fogo, mas a temperatura de se sentir antes de morrer, deveria ser outra pele em chamas.
E assim, ninguém nunca estaria pronto pra escolher quando ou como morrer.
Não tenho medo da altura, tenho medo da queda.
Não tenho medo de armas, mas um disparo não deveria ser a última coisa a se ouvir antes de morrer.
Não tenho medo da corda, mas a última sensação que eu gostaria de sentir no pescoço seria um beijo.
Não tenho medo da água, mas gostaria de um gosto diferente antes de morrer.
Não tenho medo do fogo, mas a temperatura de se sentir antes de morrer, deveria ser outra pele em chamas.
E assim, ninguém nunca estaria pronto pra escolher quando ou como morrer.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Mais do mesmo.
Sempre fico melancólica quando voltas à cidade do sol
Posto que és meu sol
E levas assim toda luz de mim
Me deixando a míngua de intermináveis voltas no relógio
E unhas roídas e cigarros fumados.
Goles do vinho amargo que faz minha boca pedir algo doce e suave como teus beijos
E que dá a ilusão de descanso no meu corpo que grita, em sinais mudos, pelo teu.
Minha pele se arrepia ao lembrar teu toque, clama por tuas mãos.
Enquanto vivo no ócio, na ânsia de te esperar
Deixo aqui minhas palavras para nunca me permitir esquecer
Tudo que sou, tudo que és. Tudo que somos e tudo que me fazes.
Tudo se resume a uma só coisa:
O sol.
Que apesar de eu odiar, amo em você.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Soneto de explosões no céu.
As coisas mudam numa velocidade esquisita.
Afasta quem tá perto quase que num sopapo
Deixa o coração como reboco de parede, faltando um pedaço
Como balão de são joão que pega fogo e vai embora.
E de repente, você não é mais quem costumava ser.
Talvez reboco de parede, talvez balão a desaparecer.
A alma chora, sentindo falta de si mesma
E o reflexo no espelho não se deixa reconhecer.
Na verdade, todos sabemos que nada dura e tudo se esvai
O que costuma restar são memórias torturantes
Impregnado na sua pele, seu passado errante.
Mas memória humana é fraca, como papel, um dia se esbagaça
E uma pessoa que um dia talvez fora importante
Hoje em dia passa e você não vê, só mais um andante.
sábado, 23 de março de 2013
E agora o amanhã, cadê?
Sei que tudo tem um fim, eu sei.
Eu sei que todos vão embora e novas pessoas virão, a vida é uma estação.
Mas sempre tem aquelas que ficam grudadas na pele, como um adesivo mais forte.
Pra sair da pele, dói.
Mesmo que vá embora rápido, fica vermelho. Arde. Leva alguma coisa de você com ele.
Acho que estou muito racional, ultimamente.
Aceitando o amargo da vida.
A vida é amarga.
A vida é amarg
A vida é amar.
Talvez, amar sozinha. Talvez amar a dois.
Aprendi sem querer que tudo é aprendizado, que tudo é passageiro.
Não posso me remoer pelo futuro, esquecendo de viver o presente.
É tudo o que eu tenho.
Tudo o que me restou.
E se for de mudar, que mude.
Assino em baixo do que o destino me traz.
Meto a cara na vida.
Se for pra quebrar alguns dentes, que quebre.
Tudo tem concerto.
Menos a morte e, temporariamente, um coração partido.
Eu sei que todos vão embora e novas pessoas virão, a vida é uma estação.
Mas sempre tem aquelas que ficam grudadas na pele, como um adesivo mais forte.
Pra sair da pele, dói.
Mesmo que vá embora rápido, fica vermelho. Arde. Leva alguma coisa de você com ele.
Acho que estou muito racional, ultimamente.
Aceitando o amargo da vida.
A vida é amarga.
A vida é amarg
A vida é amar.
Talvez, amar sozinha. Talvez amar a dois.
Aprendi sem querer que tudo é aprendizado, que tudo é passageiro.
Não posso me remoer pelo futuro, esquecendo de viver o presente.
É tudo o que eu tenho.
Tudo o que me restou.
E se for de mudar, que mude.
Assino em baixo do que o destino me traz.
Meto a cara na vida.
Se for pra quebrar alguns dentes, que quebre.
Tudo tem concerto.
Menos a morte e, temporariamente, um coração partido.
"Like all great things, it has come time for it to end. "
segunda-feira, 18 de março de 2013
Massacro meu medo, mascaro minha dor. Já sei sofrer, não preciso de gente que me oriente.
Se você me pergunta: Como vai?
Respondo sempre igual: Tudo legal
Mas quando você vai embora, movo meu rosto do espelho, minha alma chora.... Vejo o Rio de Janeiro. Comovo, não saldo, não mudo.
Meu sujo olho vermelho, não fico parado, não fico calado, não fico quieto
Corro, choro, converso e tudo mais.
Jogo num verso, intitulado o mal secreto.
Look, all I know is that
I wish I was your favourite girl
I wish you thought I was the reason you are in the world
I wish my smile was your favourite kind of smile
I wish the way that I dress was your favourite kind of style
I wish you couldn't figure me out
But you'd always wanna know what I was about
I wish you'd hold my hand when I was upset
I wish you'd never forget the look on my face when we first met
terça-feira, 12 de março de 2013
"Se você fizesse um resumo do que pensa de mim, o resultado seria que na verdade não me censura de nada abertamente indecoroso ou mau (exceto talvez meu último projeto de casamento), mas sim de frieza, estranheza, ingratidão. E de fato você me recrimina por isso como se fosse culpa minha, como se por acaso eu tivesse podido, com uma virada do volante, conduzir tudo para outra direção, ao passo que você não tem a mínima culpa, a não ser talvez o fato de ter sido bom demais para mim."
Franz Kafka
sexta-feira, 8 de março de 2013
Sobre as Peônias
Hoje pela primeira vez eu não quis desistir
Eu tive medo de morrer.
Depois de tudo o que eu ouvi
Eu vi que tinha TANTO à perder.
E sobre as peônias, elas são raras e caras
Prefiro seus abraços, talvez aceite até uns amassos
até o dia amanhecer
Eu tive medo de morrer.
Depois de tudo o que eu ouvi
Eu vi que tinha TANTO à perder.
E sobre as peônias, elas são raras e caras
Prefiro seus abraços, talvez aceite até uns amassos
até o dia amanhecer
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Ando meio cansada das mesmas paisagens,
mesmas pessoas, mesmas situações.
Ando meio cansada da dificuldade de respirar,
da impossibilidade de me expressar.
Ando procurando entender como a vida pode dar essas revira-voltas
e deixar você sem chão.
Procuro também, um motivo pra me fixar nessa vida.
Eu tenho medo, pequeno. Morro de medo.
Medo do desconhecido.
Eu ando num território desconhecido, cheio de pássaros que nunca vi,
nuvens que nunca pousei.
Mergulho nessa água turva correndo o risco de nunca mais voltar.
Correndo o risco de nunca mais respirar.
Correndo o risco de nunca mais te encontrar.
Correndo o risco de não mais acordar.
Eu saí da minha área de conforto e isso é bom,
mas significa enfrentar o mundo real
Significa deixar muitos dos meus sonhos pra trás,
significa ter medo do amanhã.
E eu tenho.
Por mais que eu esteja rodeada de livros, músicas e simbologias.
Por mais que eu ocupe minha cabeça com toda a fotografia do mundo
Quando me olho no espelho eu vejo uma menina no reflexo
Me perguntando por onde eu estou indo, o que eu vou fazer
Por que nada está claro. Nem pra ela.
mesmas pessoas, mesmas situações.
Ando meio cansada da dificuldade de respirar,
da impossibilidade de me expressar.
Ando procurando entender como a vida pode dar essas revira-voltas
e deixar você sem chão.
Procuro também, um motivo pra me fixar nessa vida.
Eu tenho medo, pequeno. Morro de medo.
Medo do desconhecido.
Eu ando num território desconhecido, cheio de pássaros que nunca vi,
nuvens que nunca pousei.
Mergulho nessa água turva correndo o risco de nunca mais voltar.
Correndo o risco de nunca mais respirar.
Correndo o risco de nunca mais te encontrar.
Correndo o risco de não mais acordar.
Eu saí da minha área de conforto e isso é bom,
mas significa enfrentar o mundo real
Significa deixar muitos dos meus sonhos pra trás,
significa ter medo do amanhã.
E eu tenho.
Por mais que eu esteja rodeada de livros, músicas e simbologias.
Por mais que eu ocupe minha cabeça com toda a fotografia do mundo
Quando me olho no espelho eu vejo uma menina no reflexo
Me perguntando por onde eu estou indo, o que eu vou fazer
Por que nada está claro. Nem pra ela.
Homesick
Cause i no longer know
Where home is
sábado, 16 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Sereia pelo mar, dissipa teu canto ao vento em busca de marinheiro perdido e cego
Com seu barco furado, quebrado, pequeno e escuro
Cigarro aceso, olhos fechados, deliciando a adocicada voz
Da morte, do choro.
Sereia pelo mar, dissipa cantos de ninar espanhóis
Doce voz, doce tristeza no olhar
Sereia criança, tão mulher.
Marinheiro atrapalhado, zoado. Querendo se perder. Oceano a dentro.
Coração como vela, recebendo a canção como combustível
Maré cheia, ondas altas, afastando o pequeno barco do mundo.
Pra longe, bem longe.
Do barulho, das guerras, da raiva.
Agora só marinheiro e sereia.
Na pequena ilha musical, ilha das ilusões.
Com seu barco furado, quebrado, pequeno e escuro
Cigarro aceso, olhos fechados, deliciando a adocicada voz
Da morte, do choro.
Sereia pelo mar, dissipa cantos de ninar espanhóis
Doce voz, doce tristeza no olhar
Sereia criança, tão mulher.
Marinheiro atrapalhado, zoado. Querendo se perder. Oceano a dentro.
Coração como vela, recebendo a canção como combustível
Maré cheia, ondas altas, afastando o pequeno barco do mundo.
Pra longe, bem longe.
Do barulho, das guerras, da raiva.
Agora só marinheiro e sereia.
Na pequena ilha musical, ilha das ilusões.
E essa mensagem eu deixei dentro de uma garrafa velha.
Não me procurem, me deixem com minha sereia e minhas canções.
Sou marinheiro perdido.
E feliz.
domingo, 27 de janeiro de 2013
Red Light Sparkle
Madrugada de 26/01/2013
Jovens universitários com todo um futuro pela frente saem pra se divertir com os amigos em uma boate e uma terrível tragédia acontece, arrebatando tantos sonhos, destruindo lares, enlouquecendo famílias.
Nessas horas que eu costumo imaginar, se tivesse sido eu. Se alguém que eu amo estivesse lá. A vida é muito frágil, muito singela. E sim, agora consigo ver o por que que eu sou TÃO imbecil de ter pensado tantas vezes em dar um fim na minha vida. Por que vários jovens que morreram ontem dariam de tudo pra tá no meu lugar agora. Por que a dor da perda de um filho deve ser irremediável. A dor da perda de quem a gente ama é irremediável. Principalmente se for assim, sem mais nem menos. Acho que isso me serviu pra abrir os olhos. E eu estou escrevendo sobre para que abra os olhos de quem te esses tipos de pensamentos, de querer morrer, sei lá. Acho que realmente não vale mais a pena pensar nisso, hoje em dia. Vamos aproveitar, vamos viver, vamos ser nós mesmos, sem ter medo, sem olhar pra trás. Não podemos desperdiçar tempo chorando ou pensando no que poderia ser. Vamos fazer acontecer. Uma vez um cara me falou assim "Se tempo é tudo o que temos na vida, não vamos desperdiçá-lo sendo infelizes, chorando ou se arrependendo." Acho que foi a coisa mais útil que já ouvi na vida. Vivendo e aprendendo, shit happens, get over it.
Que todos os corações de famílias gaúchas se confortem e consigam achar o outro lado do túnel escuro e aterrorizante que estão atravessando nesse momento. Força.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
reflections of a skyline.
E eu quero brincar de esconde-esconde
Te emprestar minhas roupas
Dizer que amo seus sapatos
Sentar na escada enquanto você toma banho
E massagear seu pescoço.
E beijar seu rosto, segurar sua mão e sair para andar.
Não ligar quando você comer minha comida, e te encontrar numa lanchonete para falar sobre o dia. Falar sobre o seu dia e rir da sua, sua paranoia
E te dar fitas que você não ouve, ver filmes ótimos, ver filmes horríveis.
E te contar sobre o programa de TV que assisti na noite anterior e não rir das suas piadas.
Te querer pela manhã, mas deixar você dormir mais um pouco.
Te dizer o quanto adoro seus olhos, seus lábios, seu pescoço, seus peitos, sua bunda.
Sentar na escada, fumando, até seus vizinhos chegarem em casa,
Sentar na escada, fumando, até você chegar em casa.
Me preocupar quando você está atrasado, e me surpreender quando você chega cedo.
E te dar girassóis e ir à sua festa e dançar.
Me arrepender quando estou errado e feliz quando você me perdoa.
Olhar suas fotos e querer ter te conhecido desde sempre.
Ouvir sua voz no meu ouvido, sentir sua pele na minha pele, e ficar assustada quando você se irrita. Eu digo que você está linda.
E te abraçar quando você estiver aflita, e te apoiar quando você estiver magoada.
Te querer quando te cheiro, e te irritar quando te toco e choramingar quando estou ao seu lado.
E choramingar quando não estou.
Debruçar-me no seu peito, te sufocar de noite e sentir frio quando você puxa o cobertor.
Sentir calor quando você não puxa.
Me derreter quando você sorri, me desarmar quando você ri.
Mas não entender como você pode achar que estou rejeitando você quando eu não estou.
E pensar como você pôde pensar que eu te rejeitaria.
E me perguntar quem você é, mas te aceitar do mesmo jeito.
E te contar sobre o “tree angel”, “o menino da floresta encantada” que voou todo o oceano porque ele te amava.
Comprar presentes que você não quer e devolvê-los de novo.
E te pedir em casamento, e você dizer “não” de novo mas continuar pedindo, porque embora você ache que não era de verdade mas sempre foi sério, desde a primeira vez que pedi.
Ando pela cidade pensando...
É vazio sem você mas eu quero o que você quiser e penso.
Estou me perdendo, mas vou contar o pior de mim e tentar dar o melhor de mim porque você não merece nada menos que isso.
Responder suas perguntas quando prefiro não responder, e dizer a verdade mesmo que eu não queira, e tentar ser honesto porque sei que você prefere.
E achar que tudo acabou, espera só mais dez minutos antes de me tirar da sua vida.
Esquecer quem eu sou e me deixar tentar chegar mais perto de você.
E de alguma forma, de alguma forma, de alguma forma compartilhar um pouco do irresistível, imortal, poderoso, incondicional, envolvente, enriquecedor, agregador, atual, infinito amor que eu tenho por você.
Te emprestar minhas roupas
Dizer que amo seus sapatos
Sentar na escada enquanto você toma banho
E massagear seu pescoço.
E beijar seu rosto, segurar sua mão e sair para andar.
Não ligar quando você comer minha comida, e te encontrar numa lanchonete para falar sobre o dia. Falar sobre o seu dia e rir da sua, sua paranoia
E te dar fitas que você não ouve, ver filmes ótimos, ver filmes horríveis.
E te contar sobre o programa de TV que assisti na noite anterior e não rir das suas piadas.
Te querer pela manhã, mas deixar você dormir mais um pouco.
Te dizer o quanto adoro seus olhos, seus lábios, seu pescoço, seus peitos, sua bunda.
Sentar na escada, fumando, até seus vizinhos chegarem em casa,
Sentar na escada, fumando, até você chegar em casa.
Me preocupar quando você está atrasado, e me surpreender quando você chega cedo.
E te dar girassóis e ir à sua festa e dançar.
Me arrepender quando estou errado e feliz quando você me perdoa.
Olhar suas fotos e querer ter te conhecido desde sempre.
Ouvir sua voz no meu ouvido, sentir sua pele na minha pele, e ficar assustada quando você se irrita. Eu digo que você está linda.
E te abraçar quando você estiver aflita, e te apoiar quando você estiver magoada.
Te querer quando te cheiro, e te irritar quando te toco e choramingar quando estou ao seu lado.
E choramingar quando não estou.
Debruçar-me no seu peito, te sufocar de noite e sentir frio quando você puxa o cobertor.
Sentir calor quando você não puxa.
Me derreter quando você sorri, me desarmar quando você ri.
Mas não entender como você pode achar que estou rejeitando você quando eu não estou.
E pensar como você pôde pensar que eu te rejeitaria.
E me perguntar quem você é, mas te aceitar do mesmo jeito.
E te contar sobre o “tree angel”, “o menino da floresta encantada” que voou todo o oceano porque ele te amava.
Comprar presentes que você não quer e devolvê-los de novo.
E te pedir em casamento, e você dizer “não” de novo mas continuar pedindo, porque embora você ache que não era de verdade mas sempre foi sério, desde a primeira vez que pedi.
Ando pela cidade pensando...
É vazio sem você mas eu quero o que você quiser e penso.
Estou me perdendo, mas vou contar o pior de mim e tentar dar o melhor de mim porque você não merece nada menos que isso.
Responder suas perguntas quando prefiro não responder, e dizer a verdade mesmo que eu não queira, e tentar ser honesto porque sei que você prefere.
E achar que tudo acabou, espera só mais dez minutos antes de me tirar da sua vida.
Esquecer quem eu sou e me deixar tentar chegar mais perto de você.
E de alguma forma, de alguma forma, de alguma forma compartilhar um pouco do irresistível, imortal, poderoso, incondicional, envolvente, enriquecedor, agregador, atual, infinito amor que eu tenho por você.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Confissões de uma adolescente em crise.
Eu poderia dizer que a razão do meu sorriso é você.
Mas não é apenas você.
Eu poderia te dizer o quanto que eu te amo, mas é desnecessário.
Tu sabes.
Eu poderia dizer que preciso das tuas mãos no inverno, pra me aquecer.
Mas eu tenho casacos velhos.
Poderia falar que teu sorriso me inebria, que é viciante.
Mas as drogas têm o mesmo efeito e machucam menos.
Poderia mentir que tu és minha metade.
Mas tu não és, minha outra metade sou eu.
Eu não estou aqui pra dizer que eu não vivo sem você.
Eu vivo sem você, eu consigo viver sem você.
Mas não quero.
Não ouses perguntar o motivo, eu também não sei o que fazes comigo.
Tua voz tão suave, teu cabelo tão macio, teu rosto delineado por uma barba perfeita.
Tua delicadeza para com tudo. Te acho tão bonito.
Sorte minha que tenho teu peito pra descansar e teu riso pra me confortar.
Teu riso pra descansar e teu peito pra me confortar.
Nesse mundo cinza e frio encontrei alguém pra compartilhar minhas histórias tortas.
Só tenho a agradecer.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Queria por um dia conseguir mudar,
Deixar de ser errante, por um dia não andar
Eu tenho uma ferida de cada lugar em que deixei guardada a solidão
E é por isso que eu digo que "não sei lidar"
É muito mais do que meu peito pode suportar
Não quero sonho com hora marcada pra acabar
Prefiro essas histórias imperfeitas pra contar.
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